segunda-feira, 26 de dezembro de 2011

design - cenários da tv globo

Isto sim é uma empresa. Produz informação especializada sobre as suas produções e disponibiliza-a. Só poderia ser uma mega-estrutura chamada TV Globo.

Não me é muito relevante saber como são feitos os cenários das novelas, mas sim a importância que um cenário bem produzido tem no resultado final de uma novela. Estamos a falar de definição de um produto, no qual, todos os componentes, por mais ínfimos que pareçam, contam.

movies - thank you for smoking

Brevemente, tenciono explorar vários assuntos levantados pelo filme. Os assuntos que me chamaram a atenção foram:
- Em 1952, a Readers' Digest levantou a questão da saúde relativamente ao tabaco. Pretendo saber qual a discussão que se gerou à volta do assunto.
- Os Cowboys da Marlboro já morreram. Gostaria de saber qual as acções, anti-tabágicas, entenda-se, que tomaram.
- Se a overdose de nicotina é verdadeira e se já matou alguém.

movie quotes - der name der rosa



Eis as frases que me fizeram pensar, ao ver o filme:


«O passo entre visão extasiada e frenesim pecaminoso é muito pequeno»
«O riso mata o medo e, sem medo, não há fé»

Por falar em igreja:
O exemplo vem de cima
No filme, é feita uma referência semelhante, já não me lembro a que propósito, relativamente ao facto de a igreja lidar e trabalhar com os pobres e viver dentro de um luxo sumptuoso.
Foi dado como argumento, se a memória não me falha, que a riqueza que a igreja possui não serve para ajudar os pobres, mas sim para combater os hereges (nomeadamente, outras religiões que se apresentam como inimigas à Católica).
Acho que me irei dedicar um pouco mais a estes tópicos que aqui introduzi: a igreja e a riqueza, a igreja e o medo e a igreja e o humor.

sexta-feira, 23 de dezembro de 2011

teorias - o stress

«O estresse é positivo quando ligado à emoção de realizar coisas, à emotização com que visualizamos um resultado, pois nesse caso ele traz energia.
Quando a pessoa tem objetivos corretamente estabelecidos, vai atrás dos resultados, age com determinação, o estresse criado é muito bom, mesmo porque não dá chance a que o mau estresse apareça.
O estresse é negativo quando é resultado de preocupação, de dúvida, incerteza, insegurança; enfim, de ansiedade»

Havendo falta de objectivos REAIS, os quais poderiam ser criados, depois de trabalhados os 'problemas' que te afligem, todo o teu plano interno foca-se para expectativas e sonhos que, não sendo irrealistas, levam tempo e obrigam à construção de um caminho que, em abono da verdade, já começou a ser construído, mas está longe dos resultados que deveriam ser os cumpridos a esta altura da tua vida. 
Sem grandes dramas, é necessário fazeres planos exequíveis e concretizá-los. Criar planos B's, uma vez que qualquer ser sensato sabe que nem sempre os objectivos são alcançados. Não é que me falte arriscar, falta-me antes pisar o terreno. 
A explicação acima prende-se com o facto de, enquanto estudava, deparei-me com o esforço com o qual me deparava para estudar. Stress desnecessário e que não me leva a apreender conceitos nem conhecimentos. Sei que a única maneira que tenho de ter boas notas é estudar com antecedência. Agora, é baixar expectativas e fazer com que tenha boas notas, as necessárias para cumprir os meus objectivos. Já que, dado o âmbito do estudo, não me será permitido ter bom stress, então, o melhor a fazer é eliminá-lo.

sexta-feira, 4 de novembro de 2011

marketing - perfil do consumidor phar

fui hoje às compras. reparei que o ingrediente principal delas é o chocolate. no entanto, quando escolho os produtos que coloco no cesto, não vou à procura de chocolate.

a escolha dos produtos que levo, normalmente, tem em consideração as necessidades que me suprem. assim, quando compro leite com chocolate, estou a pensar no lanche ou num break, antes do almoço, no qual tenho fome. mas, dado que já lanchei há algumas horas, é estranho que me lembre de comprar leite com chocolate se, às 9 da noite, nem me passa pela cabeça bebê-lo, para não correr o risco de perder o sono. agora que penso, é mais o hábito de comprar o leite, aliado ao facto de passar pelo corredor 3 dos lacticínios (no qual, a cor predominantemente branca, mais as paletes de leite que sobressaem no corredor, mais a largura do mesmo, maior que o normal) me faz buscar o nesquik.

isto é o que me faz ir buscar os 3 pacotinhos de leite. mas o que me levou a preferi-lo foi algo diferente. engraçado foi reparar que, por baixo dos nesquik, encontravam-se as garrafas de colacao com cereais, o qual também aprecio (e, quando experimentei, até preferi). ainda pensei em levá-los mas só poderia fazer uma escolha. fiz a escolha do costume. mas não só por hábito: tenho a ideia de que os colacao são mais caros, têm uma quantidade de leite que é mais do que aquela necessária para acompanhar o pão, no lanche (a ideia de que, ao acabar de lanchar, ainda tenho de esvaziar a garrafa do leite chateia-me) e tem um sabor tão próprio que fica melhor sozinho. ou seja, as garrafas de colacao não são para o lanche, são para beber quando existe um ratinho. e eu não vou gastar mais dinheiro num produto que servirá para suprir necessidades esporádicas.

parece idiota, mas idiota seria não conseguir definir o porquê de escolher determinada marca em detrimento de outra. e como consigo, sou um génio.

mas, e porquê o nesquik? fácil, fácil. em termos de produto, percebo-o como tendo mais chocolate e gosto do sabor de canela. a cor amarela do seu pacote, uma cor quente, transmite mais a ideia de chocolate (também de uma cor quente) do que um leite achocolatado da mimosa (branco e verde - lembra-me puramente leite branco - definitivamente, não); depois, em termos de comodidade, serve para qualquer altura do dia (excepto à noite) e para qualquer situação na qual precise de fazer uma pausa para recuperar a concentração. ah e fundamental: não me enjoa. é daquelas marcas que não deixa o sabor na boca por muito tempo. se há coisa que prescindo é de ter de ir lavar os dentes depois de comer um snack.

olhando para esta minha singela opção de consumo, percebo que a minha mente age como se eu fosse meio deficiente mental. transmite-me a ideia de um ser decadente que vê no seu pacote de leite amarelo o último refúgio de uma vida monótona. é como um cigarro que não faz mal, apenas pode deixar mais tempo acordado, por causa do cacau.

quinta-feira, 3 de novembro de 2011

top 5 - o astro

a novela O Astro terminou a semana passada. acompanhei-a desde o início. ficava até às 3 da manhã à frente do computador para poder acompanhar uma novela que, no brasil, começava às 11.
devo dizer, em jeito de opinião, que, após a morte do personagem de Daniel Filho, o Salomão Hayalla, a história (ou estória, nunca sei), perdeu um pouco o rumo: personagens que ficaram sem função, exageros dramáticos (penso que para chamar o público das classes C e D) e barrigas desnecessárias.

no entanto, a novela foi, verdadeiramente, um viveiro de talento. desde actrizes que já não brilhavam há muito e que tiveram a oportunidade de mostrar o que valem (p.e. Rosamaria Murtinho no papel de tia Magda), actores que mesmo em papéis secundários, mostraram que não caem do altar e sabem construir uma personagem que faz o espectador esquecer que está perante isso mesmo, uma personagem (Humberto Martins) e actores aos quais ninguém dava nada por eles e que puderam dizer de si (Mila Moreira e Tatu Gabus Mendes).

mas, nem todos podem ocupar o 1º top 5 deste meu blogue: o top 5 - actores de O Astro.

5º lugar: se ele tivesse ficado até ao fim da novela, certamente teria ocupado o 2º lugar. excelente interpretação do regressado Daniel Filho. eu vi um verdadeiro magnata sem qualquer vivência do seu lado sentimental (até ter encontrado Lili). o poder, a arrogância, a incapacidade de lidar com o filho, o modo como lidava com os irmãos, foram verdadeiros ensinamentos de como uma personagem com o destino marcado, à partida, deveria ter ressuscitado, para bem da própria história. fez falta. #voltasalomaohayalla

4º lugar: embora a personagem tivesse um final demasiado dramático, um historial clínico que, a meu ver, dificilmente corresponderia à realidade dos dias de hoje, a interpretação de Fernanda Rodrigues foi perfeita. uma personagem que tinha tudo para enjoar o espectador, dada a sonsice de Jôse, conseguiu emocionar-me verdadeiramente. a carga dramática dada pela actriz foi balanceada, perfeita e fez-me pensar no porquê de a terem colocado, nos últimos anos em papéis cok pouca visibilidade. 

3º lugar: Humberto Martins: deixar de ser protagonista de novelas e fazer papéis secundários deve ser difícil para o ego de qualquer actor. ainda por cima, agarrar a personagem e fazer dela alguém a quem se tem nojo. parece pouco, mas para uma personagem é muito, quando é efectivamente conseguido. embora o tenham tornado caricato, isso não manchou a brilhante presatação deste actor, principalmente no início. a mistura entre um homem inescrupoloso com um bom homem de família.

2º lugar: a função de uma novela é entreter, diz Aguindaldo Silva. a função de Regina Duarte, no papel de Clô, foi, a esse nível, exactamente conseguido. ela foi como a coca-cola, primeiro entranha-se, depois entranha-se e gosta-se da Clô. excessiva, maternal, dramática, teatral, tonta como tudo. mas, sendo sincero, a cena na qual é relevado que ela foi quem matou Salomão (mesmo que o motivo tenha sido idiota e nem sequer fosse quem tivesse mais razões para o matar) é digna de registo, mesmo antológica.


1º lugar: Marco Ricca: que personagem tão bem construída...as características deste actor assentaram na perfeição ao malévolo Samir Hayalla. com a morte de Salomão, ele tornou-se na personagem central da história, mesmo sem o ser. era o contra-ponto de todos os núcleos nos quais as personagens eram idiotamente inocentes ou idealistas (o que eu odeio isso). mesmo tendo morto demais, desnecessariamente, ele deu vida à novela e foi o seu grande destaque.

domingo, 30 de outubro de 2011

tv: embate de gigantes

às 11, dá-se uma escolha inglória, entre 2 excelentes programas nos canais temáticos informativos: moeda de troika e controversos.
de um lado, a conversa culturalmente super interessante, acerca de coisas sérias, actuais e banais (mas faladas de uma forma sumarenta e muito evoluída); do outro, a entrevista cheia de informação, de interesse e elegância visual e comunicacional. o critério de escolha dá-se ao nível do convidado do controversos, por uma questão de hábito ao programa.
mas recomendo ambos com a maior veemência. tanto num como noutro, dois grandes comunicadores (herman e goucha) mostram o que valem, a públicos diferentes.

facts: ex smokers

li sobre este programa europeu para deixar de fumar na revista Marketeer.

através do sítio, é possível criar um programa, para deixar de fumar, adaptado a informações que são pedidas a quem pretende aderir ao plano. sugiro que, caso fumem, claro, dêem uma vista de olhos ao site, mesmo que não pretendam deixar de fumar (aliás, o questionário também serve para estes casos, permitindo obter mais informação quanto ao perfil de quem fuma).

deixo o meu perfil, sublinhado que estou no estado 2:


"Aqui encontra o comentário aos seus testes individuais: a fase do processo de deixar de fumar em que se encontra e a comparação com os outros. Clique na data dos resultados que pretende ver.  Concluiu o seu último teste de tabagismo 30-10-2011.  Actualmente não está disponível nenhum questionário novo.
Testes concluídos: 30 Outubro 2011
Está a pensar deixar de fumar, mas ainda não sabe como irá começar nem exactamente quando irá deixar de fumar. Isso significa que se encontra na fase 2 do processo de deixar de fumar. 

Com base no seu perfil, recomendo que comece a utilizar o iCoach. Este programa irá ajudá-lo/a a dar o próximo passo. Também pode obter mais informações sobre as cinco fases do processo de deixar de fumar.
Neste gráfico pode ver em que posição se encontra, comparativamente com outras pessoas. No eixo horizontal vê o seu Índice de Comportamento (IC). Quanto mais elevado, melhor. O índice de comportamento dá-lhe uma ideia dos seus hábitos tabágicos actuais. O eixo vertical mostra o seu Índice de Motivação (IM). Trata-se de uma ilustração da sua motivação e da confiança nas suas próprias capacidades para deixar de fumar. Novamente: Quanto mais elevado, melhor."


quinta-feira, 27 de outubro de 2011


pois bem, o inevitável aconteceu: deixei de escrever no meu blogue durante mais de uma semana. dado que tenho vários temas sobre os quais escrever e, infelizmente, não tenho muito para escrever acerca de cada um deles, decidi reposicionar o meu blogue, por forma a agregar esses tais temas, e respectivas mensagens.

faço notar que, a nível gráfico, estarei continuamente a fazer testes para melhorar, visualmente, este sítio. quero-me tornar num designer avant garde. daqueles que um propagandista fascista contrataria, para fazer a tipografia dos institutos e estações de comboio (in-in).

enjoy.

sexta-feira, 21 de outubro de 2011

micro facto - querida júlia




o Querida Júlia começou mal. teve audiências que nem o mal-visto 'companhia das manhãs' teve.
muito sinceramente, atribuo o facto a 2 causas: 1ª, a mais importante, foi o formato do programa, dinâmico demais, o que impedia a associação de blocos de conteúdo a determinado horário. por exemplo, eu gostava de ver a 1ª hora do você na tv, porque sabia que ia ter, por volta das 10.30, o duo de actores cómicos que gostava de ver (blushing). era tudo tão rápido que apenas me consegui aperceber de que às 11, começava o 'jornal rosa' e que, antes do término, havia o espaço de investigação criminal; 2ª, um cenário branco, pautado com cores também elas muito claras, cria uma enorme dificuldade a quem está em casa a ver. não há contrastes visuais, também importantes para a definição do espaço cénico. demorei ainda algum tempo a perceber para onde é que a apresentadora tinha ido e onde estava. um programa (e refiro-me a pormenores técnicos que não domino, de todo) não pode criar confusão no espectador.

hoje, eu começo a perceber que, àquela hora irá começar o espaço X, e, mais tarde, o Y. há aspectos a serem melhorados. não vou falar disso aqui pois não me pagam para programar. além disso, temos uma apresentadora mais serena e que se diferencia do registo do divertido dos apresentadores do VTV e de (verdadeiro) serviço público que existe na Praça da Alegria.

assim, vejo um Querida Júlia quase nos 20% de share, o que não é nada mau. penso que o problema está mais do lado da produção do que propriamente da apresentação (muito mais). há margem de crescimento. por enquanto, é feita sobretudo através do programa da RTP, mas o panorama irá mudar quando, por um processo natural, o público se fartar 5 p.p. do VTV. não é macumba nem profecia, é um facto que se costuma repetir.

nota final: Júlia Pinheiro é aquela que já teve o condão de anunciar 40% de share no seu SIC 10 Horas. a Júlia é a mesma; mudou o programa e a concorrência mas aquilo que fazia com que as pessoas vissem o matinal da SIC poderia muito bem ser extrapolada. o problema é que a única pessoa que sempre o soube executar foi Manolo Bello e quem o criou, Emídio Rangel. onde é que eles estão agora? fazem falta. mais o primeiro (muito mais).

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

versus









nunca vi nenhuma das novelas. um erro crasso para quem gosta de televisão. mas, como deve ser, só se deve falar do que se conhece. faz-me confusão como é que há uma diferença tão acentuada entre os dois produtos, concorrentes. lá está, ainda não vi nenhuma delas. vou ver, para poder falar. do brilhante output que hei-de escrever, espero que, em breve, poderá estar, como um dos motivos, o desempenho dos reality shows que as antecedem. mas espera lá...a sic sempre teve problemas no horário das 9 (sem contar com a 1ª edição do peso pesado ou o gato fedorento - esmiúça os sufrágios) e, nem por isso, a novela anterior, laços de sangue, sofreu muito com isso. vou ter mesmo de analisar...na certeza porém: o público tem sempre, sempre, razão.

terça-feira, 18 de outubro de 2011

versus


Ontem, ambos os reality shows da SIC e da TVI começaram por volta das 21.40 e tiveram uma duração de cerca de 40 minutos, terminando ao mesmo tempo, sensivelmente, o que permite comparar as audiências dos 2 produtos. 3 pontos de diferença, vencendo, como sempre, A Casa dos Segredos. Um autêntico erro de marketing e de redefinição do produto dita esta diferença que, não seja o desgaste natural que reality shows como os da TVI sofrem assim que o número de concorrentes se reduz substancialmente, irá continuar.

ah! relativamente à quota de mercado: 6 p.p. de diferença. uma verdadeira humilhação, depois do saque que a SIC perpetrou contra a TVI, aquando da contratação de Júlia Pinheiro. 

dexter









Dexter 604:

esta season é realmente, muito inferior à 5ª. falta uma clara definição das novas personagens (os serial killers), o motivo pelo qual actuam, que, embora comece a ser revelado, ainda não me faz qualquer sentido.

cada episódio traz mais do mesmo, relativamente a temporadas anteriores. a cada nova cena, pode-se adivinhar o que vai acontecer.
o tipo de emoção que se pretende: uma vítima suplica pela vida, quando está perante o seu assassino; parece que este último irá perdoar a sua vítima mas, no fim, percebe-se que isso não acontece. tudo bem. mas, TUDO é igual às mortes provocadas pelo Trinity Killer. só mudou o protagonista das mortes. é como tivesse havido uma metamorfose corporal. não há qualquer mudança no perfil psicológico. inacreditável.

no entanto, recomendo o episódio pela cena final. têm de ver. só por isso, e por mais nada, vale a pena assistir.

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

pecado

CQC - Custe o que Custar. um formato argentino, trazido ao público brasileiro através da Band. Fala essencialmente para um público jovem, politica e civicamente consciencioso. Os repórteres e apresentadores são politicamente incorrectos, nomeadamente com a classe política de Brasília. Vale a pena assistir, mesmo que só pela net. Vou ser sincero, vejo o programa sobretudo pelo Top 5 (da tv brasileira).

Nota: o design da imagem é baseado no do deste site.

domingo, 16 de outubro de 2011

privatização rtp I

o que leio eu?
que um dos canais da rtp irá ser privatizado. ainda não se sabe qual. aquilo que, em campanha eleitoral, me lembro de ter ouvido, por parte do psd foi que a rtp1 iria ser privatizada, a rtpn iria ser extinta, a rtp áfrica iria ser fundida com a internacional. quanto a mim, parece-me tudo perfeito. agora, falta a concretização. da parte da sic e da tvi, criam-se lobbies de forma a impedir que a rtp seja privatizada e que, assim, surja mais um player no mercado que dispute o parco bolo publicitário existente numa altura de crise.

há, no entanto, algo que, para mim, não faz sentido. há coisa de 2 anos, iria haver um 5 canal, em sinal aberto. agora nem 4 podem existir? 

o problema da rtp é o de consumir imensos recursos, sem cumprir aquilo que é comummente percebido como serviço público (aquilo que os teóricos do meio definem como tal), ser um viveiro de incompetentes de bom nome (a família Andrade, o Nuno Santos) e uma programação sem qualquer fio condutor, compreensão e pensar. é um aglutinado de barro atirado à parede a ver o que pega.

mas o pior foi ver o que, nomeadamente no reinado de nuno santos como director de programas da sic, a violência com que a rtp contra-programava, em relação ao canal de carnaxide.

funcionava na lógica de: a sic cria um programa de prime-time. o que é que a rtp fazia? criava um programa de prime-time. mesmo que desse audiência residuais, lá estava o programa, com cenários megalómanos, apresentadores pagos acima dos 10.000€, formato inexistente ou já várias vezes visto a competir com a sic, de forma a manter a dianteira em termos de audiências.

cumpre-me lembrar de que a rtp não tem como função o de cumprir o legado de josé eduardo moniz e a sua programação bimba-pimpa na rtp nem a de manter 20% de quota de mercado para justificar as centenas de pessoas a mais que não fazem absolutamente nada na empresa. ainda me lembro que um apresentador de televisão disse, numa entrevista ao canal 21, que o seu programa tinha 5 realizadores. o entrevistador, espantado pergunta se os realizadores não tinham pedalada para ele. não. não tinham era trabalho na delegação do porto da rtp. e 'tão lá a fazer o quê, pergunto? a mamar à conta de quem paga 40% do seu ordenado para sustentar desocupados?

depois, continuo, que escrever cansa-me muito.